quarta-feira, 14 de junho de 2017

«Quadros»



Na sala de aula de geometria descritiva, o quadro de giz corresponde, muitas vezes, a uma espécie de «mesa de café», mas apenas no sentido em que é para ele que os olhares convergem e é em torno dele que a maioria das conversas se forma. O ritmo próprio da execução dos exercícios, nessa escala aumentada, permite a construção lenta e fundamentada dos raciocínios e cria, ao mesmo tempo, espaço para divagações e improvisos. Considero que o quadro torna-se, assim, também num  instrumento essencial  para a componente formativa da avaliação, uma vez que todos participam - ou podem participar - nos exercícios que estão a ser construídos e é o momento e local certo para explorar sugestões metodológicas, detetar e corrigir erros ou esclarecer dúvidas resistentes. Mas como que a lembrar-nos da constante efemeridade das nossas ações, no fim o quadro apaga-se e tudo recomeça. Numa tentativa de contrariar essa inevitabilidade, foram-se registando ao longo do ano alguns dos nossos quadros, assim como os seus autores – alunos das turmas A do 10º ano e F,G e H do 11º - muitos deles revelando na fotografia a expressão indisfarçável e genuína do orgulho pela obra feita.
 O giz esfumou-se há muito, mas a imagem resiste ao tempo. Boas férias!

 José Cabral

Polítopos Quadridimensionais

No meu trabalho decidi subir ao outro nível da geometria que transcende a realidade
tridimensional que é nos conhecida. O meu objetivo é mostrar que existem outras dimensões superiores e a sua geometria pode ser estudada.



O espaço quadridimensional tem a figuras que podem ser projetadas em 3D como projeções tridimensionais. Essas projeções ajudam-nos a perceber a construção da figura que existe em 4D mas nunca podemos ver a própria figura de tal maneira como um ser bidimensional não consegue ver a figura tridimensional na sua totalidade.

Dwayne Holt, 11ºH